FGV Economia 2010 – Questão 37

Linguagens / Português / Semântica / Propriedades Intersígnicas
Uma ideia radical demais
“Grátis pode significar muitas coisas, e esse significado tem mudado ao longo dos anos. Grátis levanta suspeitas, mas não há quase nada que chame tanto a atenção. Quase nunca é tão simples quanto parece, mas é a transação mais natural de todas. Se agora estamos construindo uma economia em torno do Grátis, deveríamos começar entendendo o que ele é e como funciona.” Essas são as palavras que abrem o segundo capítulo de um livro lançado nesta semana nos Estados Unidos. O título é Free – The Future of a Radical Price (“Grátis – o futuro de um preço radical”, numa tradução livre). A editora Campus-Elsevier deve lançá-lo no Brasil no final deste mês. É preciso reconhecer que o autor não falta com a verdade. “Grátis” pode realmente significar muitas coisas, entre elas cobrar por um livro cuja ideia central é uma defesa apaixonada de tudo o que é gratuito.
A favor de Anderson, é necessário avisar de saída: em nenhum momento ele escreve que tudo será de graça. Sua tese central é que certos produtos e serviços podem, sim, ser gratuitos – e mesmo assim dá para ganhar dinheiro. Anderson constrói seu argumento sobre as diferenças fundamentais entre o mundo das coisas materiais, ou o mundo dos átomos, e a internet, ou o mundo dos bits. Eis a ideia central: todos os custos dos insumos básicos do mundo digital caem vertiginosamente.
(portalexame.abril.uol.com.br/revista/exame/edicoes/0947/tecnologia/ideiaradical-demais-482570.html)
Observe: "... em nenhum momento ele escreve que tudo será de graça". O sentido dessa frase está mantido em:
a) ... ele escreve que tudo será de graça em momento algum.
b) ... ele escreve que tudo será de graça em algum momento.
c) ... ele, em algum momento, escreve que tudo será de graça.
d) ... ele escreve que tudo, em algum momento, será de graça.
e) ... ele, em momento algum, escreve que tudo será de graça.

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Assinale a alternativa correta quanto ao uso e grafia das palavras. a) Na atual conjetura, nada mais se pode fazer. b) O chefe deferia da opinião dos subordinados. c) O processo foi julgado em segunda estância. d) O problema passou inteiramente despercebido da votação. e) Os criminosos espiaram suas culpas no exílio.