Falta produção nacional
Estudo recente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) estima que o Brasil consumirá 30,6 milhões de toneladas de fertilizantes em 2016. Desse total, cerca de 21,3 milhões de toneladas serão importadas. Soja, milho, cana-de-açúcar e café são as culturas que mais utilizam fertilizantes no Brasil. Entre os estados, Mato Grosso é o maior consumidor, com cerca de 16,5% da demanda nacional, seguido de São Paulo (15,6%), Paraná (14,1%), Minas Gerais (12,3%), Rio Grande do Sul (11,3%), Goiás (9,0%) e Bahia (6,3%).
No ano passado, o Brasil consumiu cerca de 24,5 milhões de toneladas de fertilizantes. A produção nacional foi de apenas 9 milhões de toneladas. Além disso, o País produz apenas 10% do potássio que consome. Sergipe é o único estado produtor desse mineral. “O fosfato é um mineral abundante no Brasil, mas há mais de dez anos não são concedidas licenças de lavra para sua exploração”, destaca o agrônomo Ali Saah, da Assessoria de Gestão Estratégica (AGE), do MAPA.
A pesquisa do MAPA chama a atenção para o aumento de preços das matérias-primas básicas para a produção de fertilizantes, como uréia, sulfato de amônio, cloreto de potássio e superfosfato simples. De acordo com o estudo, os reajustes nos preços de importação de cloreto de potássio e de sulfato de amônio foram de 80% no ano passado e os valores dos superfosfatos simples chegaram a 95%.
(Revista Bradesco Rural. Ano II, n.º 17, abr 2008. Adaptado)
Nos fertilizantes NPK, a percentagem em massa de potássio é calculada como se todo o potássio presente no fertilizante estivesse sob forma do óxido K2O. A quantidade de potássio produzido anualmente em Sergipe equivale a cerca de 350 mil toneladas de K2O.
Portanto, dadas as massas molares em g/mol:
K= 39; Cl = 35,5 ; O = 16, a quantidade de KCl produzida anualmente nesse Estado deve ser próxima de:
a) 120 mil t.
b) 200 mil t.
c) 280 mil t.
d) 350 mil t.
e) 560 mil t.